Greve nacional: professores e técnicos reivindicam aumentos salariais e revisão de decretos

Na próxima segunda-feira (15/04), professores de diversas universidades e institutos federais iniciarão uma greve, pleiteando aumento salarial e benefícios equiparados aos do Judiciário e Congresso. Outras instituições decidirão participar do movimento na semana seguinte.

O Brasil conta com 69 universidades federais e 38 institutos de ensino federal. Cerca de 30 já estavam em greve, com representações sindicais distintas. Porém, recentemente, esses movimentos têm se unido para aumentar a influência nas negociações com o governo.

Aumento de 22% no Salário

Professores exigem um aumento salarial de 22% em três parcelas anuais de cerca de 7%, incorporadas à remuneração entre 2024 e 2026. Essa demanda visa compensar as perdas desde 2016, somadas à projeção inflacionária até 2025.

Proposta Governamental

O governo propõe um aumento apenas a partir de 2025, com acréscimos de 4,5% ao ano até 2026. Em contrapartida, sugere elevar o auxílio-alimentação em quase 52%, de R$ 658 para R$ 1 mil mensais, além de aumentos significativos nos auxílios-creche e saúde, a partir de maio de 2024. No entanto, os sindicatos rejeitaram a oferta.

Técnicos-Administrativos

Os servidores técnicos-administrativos foram os primeiros a iniciar greve, em março, afetando serviços como emissão de diplomas. Eles exigem um aumento salarial de 34% em três parcelas anuais entre 2024 e 2026.

Revogação de Decretos

Outra demanda dos grevistas é a revogação de decretos, portarias e atos normativos dos últimos governos, abordando questões como jornadas de trabalho e procedimentos disciplinares em greves.

Fonte: SBT News

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