Após vazamento de gás, RU volta a funcionar e aulas presenciais são retomadas na Ufpi
O Restaurante Universitário, da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), voltou a funcionar nesta segunda-feira (14), uma semana após a suspensão do fornecimento de refeições quando foi detectado um vazamento de gás. Por dia, até 8 mil pratos são servidos a R$ 0,80 a estudantes de graduação; R$ 7 para técnicos e docentes; alunos em situação de vulnerabilidade sócio-econômica e residentes não pagam.
“A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC) informa que, nesta segunda-feira (14), os restaurantes universitários (RUs) do Campus Ministro Petrônio Portella – Teresina – retomam normalmente o seu funcionamento, com atendimento à comunidade acadêmica”, informou a Ufpi pelo site.
Anteriormente, a Ufpi havia informado que a suspensão se daria devido a um serviço de melhoria na rede de gás para atender a atual demanda de refeições.
“Houve um problema com o gás e tivemos que parar todas as nossas atividades para fazer a correção. A nossa demanda é muito flutuante. Há dias em que servimos 6 mil refeições; em outros servimos 8 mil. Essa paralisação foi para a correção da tubulação de gás, nos dá uma melhoria de condição para colocar todos os equipamentos funcionando. Se a nossa demanda aumentar, temos capacidade de atender todos”, explica Mônica Arrivabene, pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários.
A medida causou surpresa nos alunos e devido a manutenção foi emitido um comunicado orientando diretores, coordenadores, chefes de departamento e curso, além de professores, que ministrassem aulas de forma remota.
“Orientamos que, à medida do possível [pois algumas disciplinas são de caráter presencial], as aulas fossem online para não prejudicar os alunos. Adotamos essa medida porque sabemos que alguns alunos vão para a universidade porque o almoço e a janta dele estão garantidos. Imagina ir e ter que desembolsar uma refeição! no intuito de minimizar o prejuízo aos alunos, fizemos essa orientação que foi acatada pela maioria dos docentes. Agora, as aulas presenciais voltaram”, explica Arrivabene.
Graciane Araújo
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