Pastor afirma que Deus mataria gays se pudesse e perdoaria estupradores

Após afirmar que “Deus mataria” a população LGBTQIA+ em julho de 2023, o pastor André Valadão declarou nesta segunda-feira (24/6) que “a grandeza do amor de Jesus” perdoaria um estuprador. Com informações do Metrópoles.

FOTO: REPRODUÇÃO

Durante um culto na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, no ano passado, Valadão disse que, se pudesse, “Deus mataria” a comunidade LGBTQIA+ e “começaria tudo de novo”. Ele também afirmou que Deus havia confiado aos fiéis a tarefa de “ir para cima” dos homossexuais.

Em 2023, Valadão declarou:

“A porta que abriu para o casamento homoafetivo não é uma mera porta. Essa porta [casamento LGBTQIA+] foi aberta quando tratamos como normal aquilo que a Bíblia condena. Agora, é hora de tomar as cordas de volta e dizer ‘não, reseta’. Aí Deus fala: ‘Não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi para mim mesmo que não posso, então agora está com vocês'”. Posteriormente, Valadão afirmou que foi interpretado de maneira “equivocada”.

Nesta segunda-feira, ao ser questionado por seguidores sobre o que diria a um estuprador arrependido, o pastor respondeu que diria que “não há malignidade ou perversidade maior do que o amor de Deus”.

Valadão também mencionou que lembraria o estuprador das consequências que ele enfrentaria na Justiça “na terra”. Veja abaixo a resposta do pastor.

Com forte apoio de evangélicos ultraconservadores, a Câmara dos Deputados aprovou, em 23 segundos, no início de junho, a tramitação em urgência de um projeto de lei que qualifica como homicídio o aborto a partir de 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. Evangélicos progressistas e mesmo alguns conservadores não têm apoiado o projeto.

A pena para o crime de homicídio simples — definido pelo Código Penal como quando se mata alguém — varia de seis a 20 anos de prisão. Já a pena para estupro vai de seis a dez anos, podendo chegar a 12 anos se a vítima for menor de 18 anos e maior de 14 anos.

Fonte: Metrópoles

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