Atividade de correios e serviços de entrega é a melhor remunerada no setor de serviços do Piauí, revela IBGE
Em 2022, o grupamento de atividades de “correios e outras atividades de entrega” foi o que apresentou a melhor remuneração para os trabalhadores no setor de serviços do Piauí, com uma média de 3,2 salários mínimos, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda segundo o levantamento, o grupamento de “outros transportes” ficou em segundo lugar, com uma média de 2,5 salários mínimos, seguido pelo grupamento de “armazenagem e atividades auxiliares aos transportes”, que ofereceu uma média de 1,6 salário mínimo.
Por outro lado, os grupamentos de atividades com as menores remunerações foram “serviços de manutenção e reparação”, com uma média de 0,9 salário mínimo, e “atividades culturais, recreativas e esportivas”, com 0,8 salário mínimo.
Redução de remuneração
Entre 2013 e 2022, a maioria dos grupamentos de atividades de serviços no Piauí apresentou uma redução na remuneração média em salários mínimos. O grupamento de “correios e outras atividades de entrega”, por exemplo, pagava uma média de 4 salários mínimos em 2013, mas esse valor caiu para 3,2 salários mínimos em 2022. A redução foi ainda mais acentuada no grupamento de “armazenagem e atividades auxiliares aos transportes”, cuja remuneração média caiu de 2,6 para 1,6 salário mínimo no mesmo período, representando uma perda de um salário mínimo.
Ocupação no setor de serviços
Em 2022, o setor de serviços no Piauí empregava 100.966 pessoas. Quase metade desse contingente (49,53%) estava no grupamento de “serviços profissionais, administrativos e complementares”, que empregava 50.014 pessoas. O segundo maior grupamento em termos de ocupação foi o de “serviços de alojamento e alimentação”, que empregava 15.036 pessoas, o equivalente a 14,89% do total.
Antes da pandemia de Covid-19, em 2019, o setor de serviços no Piauí tinha 86.236 pessoas ocupadas. Esse número caiu para 85.793 em 2020, representando uma queda de 0,5%. No entanto, a partir de 2021, o setor começou a se recuperar, atingindo 100.966 pessoas ocupadas em 2022, um incremento de 17,08% em relação ao nível de ocupação registrado em 2019, antes da pandemia.
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