Avião do presidente Lula sofre pane e volta para a Cidade do México

O avião presidencial que transportava a comitiva de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta para o Brasil teve que retornar à Cidade do México, onde havia decolado, após sofrer uma pane. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave sofreu um problema técnico ainda não especificado.

A FAB informou ainda que os procedimentos de segurança foram adotados seguindo os protocolos, e os pilotos aguardam o consumo de combustível necessário para que a aeronave pouse no aeroporto da capital do México. O chefe do Executivo e sua comitiva regressavam à Brasília.

O presidente Lula cumpria agenda oficial no país desde o dia 30 de setembro, quando participou da abertura do Seminário Empresarial Brasil-México, encontro que promove a relação comercial entre os dois países.

Aerolula

O avião em questão é um Airbus A319, de matrícula VC-1A, adquirido em 2005, no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, a aeronave custou R$ 167 milhões e logo ganhou o apelido de Aerolula.

O Airbus A319 substituiu o antigo avião presidencial, um Boeing 707 produzido em 1968 e incorporado á FAB em 1986. A antiga aeronave ganhou o apelido de Sucatão após apresentar diversas panes durantes viagens presidenciais.

Prestes a completar 20 anos em serviço, o Airbus A319, que atualmente serve à presidência da República, apresentou outra falha recente. No último mês de fevereiro, a aeronave abortou uma decolagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por problemas técnicos. Na ocasião, o chefe do Executivo também estava a bordo.

Nota da FAB

Confira, na íntegra, a nota à imprensa assinada pelo comandante da FAB, Marcelo Damasceno.

Informo que a aeronave presidencial VC-1, que transporta o Senhor Presidente da República no trecho entre o México e o Brasil, apresentou um problema técnico após a decolagem do Aeroporto da Cidade do México, nesta terça-feira (1/10).

Realizados, com sucesso, os procedimentos de segurança para solução do problema apresentado, os pilotos aguardam o consumo de combustível necessário para retornarem ao mesmo aeródromo da decolagem, com troca de aeronave e regresso a Brasília.

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