Casal dá o calote em clientes de móveis planejados e fatura R$ 20 milhões

Um casal de empresários acusado de fraudes e crimes financeiros foi preso em Goiânia (GO) nesta quinta-feira (27/02), durante uma operação conjunta da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais e Goiás (Ficco), da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Foto: Divulgação/Ficco

Os alvos da investigação são suspeitos de participação em fraudes contra consumidores, estelionato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, gerando um prejuízo estimado em pelo menos R$ 20 milhões.

Conforme informações do 5º Departamento da Polícia Civil de Minas Gerais, o casal administrava uma empresa de móveis planejados em Uberaba/MG, onde diversas irregularidades foram identificadas. Até o momento, a apuração registrou 24 boletins de ocorrência feitos por vítimas na região do Triângulo Mineiro.

O esquema consistia na comercialização de móveis sob encomenda, com pagamentos antecipados pelos clientes, que nunca recebiam os produtos. A empresa manteve suas atividades até o dia 10 de fevereiro deste ano, quando encerrou as operações sem qualquer aviso, deixando inúmeros consumidores sem respostas. O imóvel onde funcionava o estabelecimento foi rapidamente colocado para locação, levantando suspeitas de uma possível tentativa de fuga planejada.

Casal estava foragido há uma semana

A Polícia Civil de Minas Gerais já havia iniciado uma operação em 20 de fevereiro deste ano para cumprir três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os empresários, porém, ambos conseguiram escapar antes da chegada das autoridades.

A captura foi possível graças a um trabalho de inteligência e cooperação entre as forças de segurança envolvidas. Os suspeitos foram localizados e presos em Goiânia (GO), após a emissão dos mandados pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba (MG).

Após a detenção, o casal foi conduzido à Central de Flagrantes da Polícia Civil de Goiânia, onde passou pelos procedimentos legais. Em seguida, foram encaminhados à Unidade Prisional local, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Fonte: Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *