Eduardo Bolsonaro afirma que aguarda sanções dos EUA contra Moraes e o Brasil

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez uma declaração nesta sexta-feira (21/03) durante uma transmissão ao vivo, comentando sobre as possíveis sanções que o governo dos Estados Unidos poderia impor ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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“Então vai ser um problema muito grande para Alexandre de Moraes ter um cartão Visa, um cartão Mastercard, ou qualquer coisa desse tipo”, disse Eduardo. “Muito pior será a situação de Alexandre de Moraes, nem um cartãozinho ele vai poder usar”, completou.

O parlamentar falou sobre uma “pena de morte financeira”, onde a pessoa sancionada ficaria impedida de realizar transações internacionais ou abrir contas bancárias, conforme sua interpretação das regras dos EUA. Essa medida, segundo ele, seria aplicada a Moraes.

“Só para que vocês entendam, o motivo da sanção é a violação da lei Magnitsky. A lei Magnitsky trata dos direitos humanos e prevê punições para aqueles que violam esses direitos”, explicou Eduardo, acrescentando que as sanções são determinadas pelo Tesouro dos Estados Unidos.

“Falaram que estou trabalhando por sanções contra o Brasil. Mentira”, afirmou ele. “Eu não trabalho por sanções contra o Brasil. É que, em tese, eu acredito que isso acontecerá naturalmente devido às ‘pataquadas’ do Lula e sua equipe de ministros, que são totalmente ideológicos, nada diplomáticos, nada pragmáticos”, mencionou.

“O Trump já aumentou tarifa do aço. E agora, provavelmente, haverá tarifas também contra o etanol brasileiro”, continuou ele.

Ainda neste mês, a Casa Branca anunciou taxas sobre a importação de aço dos EUA, sem exceções ou isenções para nenhum país, incluindo o Brasil.

“As sanções que eu busco são específicas para um grupo de pessoas. Vou falar aqui, não é só Alexandre de Moraes, mas também contra um grupo seleto que há muito vem abusando de seus poderes e violando os direitos humanos”, finalizou o deputado.

Licença do mandato:
Na última quinta-feira (20/03), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) solicitou oficialmente uma licença do seu mandato de parlamentar.

A licença terá duração de 122 dias, sendo dois dias destinados ao “tratamento de saúde” e os outros 120 dias para “interesses pessoais”.

Durante sua ausência, o suplente José Olímpio (PL-SP) assumirá o cargo.