Haddad diz que PT vai derrotar “extrema direita escrota” em 2026

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa segunda-feira (19) que o Partido dos Trabalhadores (PT) derrotará a “extrema direita escrota” nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi feita durante o lançamento da candidatura de Edinho Silva à presidência nacional do PT, em evento realizado com lideranças da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad disse ainda que espera ver Lula “subir mais uma vez a rampa do Planalto”.

A candidatura de Edinho Silva representa uma recomposição dentro da CNB, maior corrente interna do partido, que vinha rachada até esta segunda-feira. O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, havia articulado uma candidatura alternativa, mas recuou após forte pressão de ministros e da presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann. Segundo aliados, o Planalto temia um desgaste com a abertura de disputa interna no grupo majoritário.

Foto: Reprodução/Instagram
Fernando Haddad

Fernando Haddad

De acordo com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a unidade da CNB era fundamental para evitar um impacto negativo no conjunto do partido. “Se a CNB rachasse, rachava também o PT”, declarou. Com a desistência de Quaquá, Edinho passa a ter como adversários apenas representantes de correntes minoritárias da sigla. Guimarães aposta que Edinho deve vencer ainda no primeiro turno.

Entre os concorrentes estão o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), ex-presidente do partido entre 2011 e 2017, apoiado por figuras históricas como José Genoíno, Olívio Dutra e o líder do MST, João Pedro Stédile. Rui integra a corrente Novo Rumo, que conta ainda com o apoio de tendências como Democracia Socialista (DS), Avante, Diálogo, Ação Petista (DAP) e Militância Socialista (MS).

Também registraram candidatura o secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira, ligado ao Movimento PT, e o historiador Valter Pomar, membro do Diretório Nacional da legenda. Ambos têm trajetória marcada por atuação nas alas mais ideológicas do partido e disputam espaço na disputa pela presidência nacional com propostas de retomada do perfil combativo da legenda.

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