Mulher afirma ter ficado cega após usar produto de Virginia Fonseca
Uma mulher, moradora de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, afirma ter ficado cega por alguns dias após utilizar um produto da marca Wepink, da influenciadora Virginia Fonseca. Lidiane Herculano diz ter utilizado um fortalecedor de cílios vendido pela famosa, que queimou as suas córneas. A família já afirmou que deve entrar com as “medidas cabíveis” contra a empresa.
Entenda o caso
Em um vídeo divulgado no Youtube, Lidiane diz que sentiu uma “ardência” ao usar o produto da empresa de Virginia, mas que não se preocupou. Poucas horas depois, no entanto, começou a ter reações estranhas. “Senti uma ardenciazinha de leve (…) e aí eu dormi. Quando acordei, eu já estava vendo tudo muito nublado, tudo muito cinza”, disse.
“Lavei com soro, com água boricada e voltei a dormir achando que ia melhorar. Só que, no dia seguinte quando acordei para ir pro trabalho, continuei com essa nebulosidade”, reforçou Lidiane na gravação, divulgada no dia 22 de junho.
Em seguida, Lidiane explicou que, mesmo com a visão prejudicada, foi trabalhar e só procurou uma especialista horas depois. “Eu não tava com dor, com nada, só com aquela névoa. Cheguei no trabalho e minhas colegas disseram: ‘Não você vai [no médico] porque vista é um negócio muito sério’. Consegui uma oftalmologista, ela fez um exame, colocou um colírio e ela disse que o produto tinha queimado minha córnea. Disse que se eu não tivesse lavado, poderia ter sido até pior”.
O caso também foi abordado pelo filho de Lidiane, Otávio Lopes, em um desabafo no X, antigo Twitter. Segundo ele, a mãe ficou afastada do trabalho por cerca de uma semana. “Ela teve as córneas queimadas, e pela ajuda de Deus e dos médicos, não foi pior. Agora, minha mãe não consegue abrir os olhos de tanta dor e queimação, e os médicos deram 5 a 7 dias para a recuperação”, disse.
Neste sábado (5/7), ele voltou à plataforma e atualizou o quadro de saúde da mãe. “Então, minha mãe está melhor. E estamos tomando as medidas cabíveis enquanto a esse assunto”, afirmou ele. A coluna tentou contato com a Wepink por telefone, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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