Presidente Donald Trump adia retomada de tarifaço para 1º de agosto
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira (7), que adia para 1º de agosto a retomada das chamadas “tarifas recíprocas” que atingem 180 países. As tarifas voltariam a valer na quarta-feira (9), caso não houvesse o adiamento.
“Determinei, com base em informações adicionais e recomendações de vários funcionários seniores, incluindo informações sobre status das discussões com parceiros comerciais, que é necessário e apropriado estender a suspensão efetivada pela Ordem Executiva 14.266 até as 12h01 do horário de verão do leste dos EUA em 1º de agosto de 2025”, diz o comunicado da Casa Branca.
A decisão desta segunda-feira não altera as medidas referentes à China, pois Trump tem tratado o país como um caso à parte.
O adiamento é uma estratégia para firmar acordos com parceiros comerciais. Porém, até o momento, ele só conseguiu fechar acordo com três países, apesar das pressões.
A Casa Branca está orientada e autorizada a tomar “todas as medidas necessárias para implementar e efetivar esta ordem”, inclusive suspender temporariamente ou alterar regulamentos ou avisos no Registro Federal.
O presidente norte-americano também anunciou a aplicação de tarifas de importação contra 14 países a partir de agosto.
Países atingidos:
África do Sul: taxa de 30%;
Bangladesh: taxa de 35%;
Bósnia e Herzegovina: taxa de 30%;
Camboja: taxa de 36%;
Cazaquistão: taxa de 25%;
Coreia do Sul: taxa de 25%;
Indonésia: taxa de 32%;
Japão: taxa de 25%;
Laos: taxa de 40%;
Malásia: taxa de 25%;
Myanmar: taxa de 40%;
Sérvia: taxa de 35%;
Tailândia: taxa de 36%;
Tunísia: taxa de 25%.
Sobretaxa de 10% contra apoiadores do Brics
O presidente ainda anunciou, no domingo (6), em publicação no Truth Social, a imposição de uma sobretaxa de 10% a qualquer país que apoiar a política do Brics.
Trump assegura que “não haverá exceções”. O grupo econômico reúne 11 países e representam metade da população mundial.
O Brics divulgou uma nota, sem citar os EUA, expressando “séria preocupação” com o aumento das tarifas unilaterais.
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