Despacho de Moraes contra ex-presidente Bolsonaro contém série de erros de português

Nesta quinta-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou sua decisão sobre a ordem judicial envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, o relator do caso cometeu alguns erros gramaticais no texto que manteve as medidas cautelares, sem convertê-las em prisão.

“Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!”, disse Moraes.

“Mais” é usado para indicar quantidade, intensidade ou adição. Já a palavra “mas” é uma conjunção adversativa que introduz uma ideia de oposição ou contraste, sendo sinônimo de, “porém”, “contudo” ou, “todavia”.

Além disso, o magistrado ainda errou ao escrever “efetivamente, não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que, as redes sociais do investigado EDUARDO NANTES BOLSONARO foram utilizadas à favor de JAIR MESSIAS BOLSONARO dentro do ilícito modus operandi já descrito”.

Segundo a gramática, não se utiliza crase antes de palavras masculinas. Com isso, deveria ser apenas “a favor”.

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