Donald Trump ordena envio de submarinos nucleares após ameaça da Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (01/08) que ordenou o posicionamento de dois submarinos nucleares norte-americanos em regiões estratégicas. A decisão vem em resposta a declarações feitas por Dmitry Medvedev, ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, sobre o sistema soviético de armas nucleares conhecido como “Mão Morta”.
Em publicação na rede Truth Social, Trump classificou a fala de Medvedev como “altamente provocativa” e alertou para o risco de consequências indesejadas. “Ordenei o posicionamento de dois submarinos nucleares nas regiões apropriadas, para o caso de essas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso. Palavras são muito importantes”, escreveu.
Trump também disparou diretamente contra o ex-presidente russo. “Digam a Medvedev, o ex-presidente fracassado da Rússia que acha que ainda é presidente, para tomar cuidado com suas palavras. Ele está entrando em um território muito perigoso”.
A movimentação ocorre em meio ao prazo dado por Trump à Rússia: dez dias para aceitar uma proposta norte-americana de trégua de 60 dias. Caso a proposta seja rejeitada, o governo dos EUA ameaça impor sanções à Rússia e a seus aliados comerciais.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou ser necessário avançar em medidas para uma paz duradoura e sem prazo determinado na Ucrânia, ressaltando a importância de garantir direitos ao idioma russo e à Igreja Ortodoxa no país vizinho. Embora não tenha citado Trump diretamente, Putin respondeu a críticas sobre o ritmo das negociações. “Se alguém está decepcionado com as conversas de paz, isso vem de expectativas infladas”, afirmou.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, já acumula perdas significativas. Segundo Trump, apenas neste mês, cerca de 20 mil soldados russos morreram. Desde o início de 2025, a estimativa de mortos entre as forças russas chega a 112.500. Do lado ucraniano, Trump afirma que 8 mil soldados foram mortos neste ano.
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