Influenciador defende Bolsonaro após condenação e nega ter sofrido racismo
O influenciador Maicon Sulivan saiu em defesa de Jair Bolsonaro (PL), após o ex-presidente ser condenado a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos, devido a declarações consideradas pela Justiça como “racismo recreativo” contra o criador de conteúdo. Nas redes sociais, Sulivan contestou a decisão, em que alegou que o caso se trata de perseguição política, e negou ter sido vítima de racismo.
Na avaliação de Sulivan, ele está sendo instrumentalizado para prejudicar o ex-mandatário. “Vou defender ele até o fim. Não houve racismo”, declarou o influenciador
Conforme a decisão, Bolsonaro foi condenado por comentários considerados “discriminatórios” sobre o cabelo de Maicon. O caso aconteceu durante transmissão ao vivo em evento no Palácio do Alvorada, em que o ex-presidente comparou o cabelo do influenciador a um “criador de baratas”, mencionando também piolhos e fazendo associação à “sujeira” e “pragas”.
Para o criador de conteúdo, as declarações de Bolsonaro foram feitas em tom de brincadeira, visto que os dois mantém uma relação próxima. Ele argumentou que considera racismo quando alguém que não o conhece usa palavras e comportamentos para ofendê-lo.
“Racismo é quando alguém me ofende, quando alguém não me conhece e vem me ofender praticando falas racistas comigo. Não foi o que o presidente Bolsonaro fez. Ele brincou, assim como qualquer um da minha família, assim como meus amigos brincam”, defendeu Maicon Sulivan.
Outro ponto mencionado pelo influenciador é que, diariamente, ele é alvo de ataques racistas nas redes sociais, mas as autoridades continuam inertes sobre esses casos. “Eu sou vítima de racismo na internet, faço denúncias e as autoridades nunca deram prosseguimento”, relembrou.
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