Após “ultimato” do PP, Marden Menezes diz que não deixará o partido
O deputado Marden Menezes (PP) reagiu à cobrança do presidente estadual da legenda, Joel Rodrigues, que determinou que os parlamentares aliados a Rafael Fonteles deixem a sigla em um prazo de 30 dias. Além de Marden Menezes, Bárbara do Firmino e Dr. Thales Coelho aderiram ao governo do estado e foram criticados pelos companheiros de partido.
Em entrevista nesta terça (17) o deputado estadual cobrou coerência da legenda.
“Eu encaro até como uma notícia estranha, algo assim, fora do contexto, já que o Progressistas é um partido de centro, e não seria razoável, seria bastante estranho um partido, que ocupa um ministério no governo federal, portanto, participa do governo Lula, criar algum tipo de pressão com deputados estaduais aqui no Piauí, pelo fato desses deputados apoiarem o governo do estado, apoiarem a gestão do governador Rafael. Então, na minha opinião, é algo que não condiz com a postura do partido a nível nacional, e se essa conduta fosse ocorrer nas instâncias partidárias, eu acho que o primeiro caminho era ter começado por Brasília desde o ano passado”, afirmou.
O parlamentar estadual negou que deixará a sigla.
“Não, essa decisão sobre a situação partidária, sobre a permanência no partido, sobre essas circunstâncias, ela será tomada a seu tempo, no tempo adequado. Eu conservo uma boa relação com o senador Ciro Nogueira, é um político experiente, é uma pessoa de diálogo. Certamente, no momento oportuno, nós vamos tratar a respeito dessa temática. Agora, criar um instrumento de pressão aqui no Piauí, em relação a deputados estaduais, pelo fato de apoiarem o governo Rafael Fontes, que, por sinal, tem sido um governo que tem realizado muito pelo Piauí. E, em contrapartida, o partido ocupa o ministério junto ao governo federal não faz muito sentido”, concluiu.
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