Câncer de colo do útero mata 18 mulheres por dia no Brasil
Você sabia que 18 mulheres morrem por dia no Brasil por câncer de colo do útero? E que o câncer de colo de útero é uma doença prevenível e com índices altos de cura se tratados em estágios iniciais?
Este tipo de câncer (colo do útero) é uma das principais causas de morte entre as mulheres brasileiras, bem como de muitos países em desenvolvimento.
No Brasil, é o segundo câncer que mais mata mulheres na faixa de idade entre 20 e 49 anos, atrás somente do câncer de mama.
Sabemos que 99% dos casos de câncer de colo do útero são causados por infecções pelos vírus de transmissão sexual chamado papilomavírus humano ou HPV. Existem mais de 200 subtipos de HPV descritos, mas dois deles (16 e 18) são responsáveis por pelo menos 70% das lesões mais graves. Todas as pessoas, independente de idade ou gênero, podem ser infectadas pelo HPV. A grande maioria destas infecções serão eliminadas pelo próprio organismo. Porém, algumas destas infecções podem persistir e causar cânceres e outras doenças benignas como verrugas no trato genital ou na orofaringe.
Como prevenir a infecção por HPV?
A vacinação para HPV é a forma mais eficaz de prevenção. No Brasil, temos disponível na rede pública a vacinação quadrivalente, com cobertura para os subtipos 6, 11, 16 e 18; disponível para adolescentes de 9 a 14 anos de idade.
Na rede privada, recebemos recentemente a vacinação monovalente, que ampliou a cobertura para mais 5 subtipos (31,33,45, 52 e 58).
Como realizar o rastreamento de lesões no colo do útero?
O exame citopatológico, conhecido como Papanicolau, é o método de rastreamento do câncer de colo do útero. Ele é indicado para a população de 25 a 64 anos, uma vez a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Como tratar lesões no colo do útero?
Após o exame de rastreamento ter sido realizado, na eventualidade de um exame alterado, geralmente procede-se com um exame de colposcopia: vemos o colo do útero com uma lente de aumento e usamos alguns líquidos que coram direcionando uma eventual biópsia. O tratamento a ser realizado irá depender deste resultado, podendo ser realizado somente acompanhamento, cauterização, conização (retirada de uma parte do colo do útero) ou retirada total do útero.
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