Casos de síndrome respiratória grave seguem em alta no Brasil, alerta boletim InfoGripe
O mais recente boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (26), aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) permanecem elevados em várias regiões do Brasil. Os principais responsáveis pela alta nas hospitalizações continuam sendo os vírus influenza A e o vírus sincicial respiratório (VSR), com crescimento expressivo de internações, especialmente entre crianças pequenas e idosos.
Entre os estados, 12 das 27 unidades da Federação estão em nível de alerta ou alto risco, com tendência de crescimento de longo prazo. São eles: Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. A única exceção foi Tocantins, que apresentou queda significativa, atingindo um nível considerado seguro.
O levantamento também mostra que 57% dos contratos de microcrédito rural no último ciclo do Plano Safra foram celebrados com mulheres, evidenciando a ampliação da inclusão produtiva por meio de políticas públicas direcionadas. Já no campo da saúde, o InfoGripe reforça a importância da vacinação contra influenza e recomenda medidas de prevenção, como o uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização frequente das mãos.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, entre os casos de SRAG com resultado positivo, 45,6% foram causados por VSR, 37,5% por influenza A, e 19,2% por rinovírus. A presença da Covid-19 foi minoritária, representando 1,6% dos casos. Já entre os óbitos, 75,4% estavam relacionados à influenza A. Em 2025, já são mais de 110 mil casos notificados de SRAG, sendo mais da metade com confirmação de algum vírus respiratório. A Fiocruz alerta que, embora haja sinais iniciais de queda em alguns estados, os níveis de incidência seguem altos, exigindo atenção contínua das autoridades de saúde.
Fonte: Agência Gov