Com saída de Gleisi, PT discute presidência entre nomes da CNB

A Executiva Nacional do PT se reúne nesta sexta-feira (7) pela manhã para debater a escolha do presidente interino do partido. A atual líder da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), deixará o cargo para assumir o Ministério da Articulação Política no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir do dia 10.

O novo presidente interino ficará à frente do partido até a eleição do próximo presidente, que ocorrerá em julho, com mandato de quatro anos.

Há expectativa de que o senador Humberto Costa (PE), que deve ser indicado pela ala majoritária da sigla, seja confirmado para o mandato-tampão.

A possibilidade de um presidente interino na sigla abriu uma nova rodada de disputas internas entre correntes divergentes e aliadas. Diferentes alas enxergam na vaga uma possibilidade de impulsionar candidaturas nas eleições internas de julho.

O campo majoritário do partido, que já tem enfrentado um “racha” na tentativa de consolidar um nome único para as disputas do próximo semestre, se viu mais uma vez dividido. Membros da executiva nacional de diferentes correntes do PT avaliam que a decisão sobre o interino de Gleisi é uma prerrogativa da Construindo Um Novo Brasil (CNB), ala predominante dentro do partido.

Nos últimos dias, dois nomes concentraram as atenções e negociações para ganhar a indicação da CNB: o atual líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE); e o senador Humberto Costa (PE).

Junto a membros da CNB, Gleisi, Guimarães e Costa se reuniram na noite desta quinta (6) para definir quem seria o escolhido do grupo para ocupar interinamente a cadeira de Gleisi. Ao final do encontro, prevaleceu o nome de Humberto Costa como indicado.

Atuais vice-presidentes do partido, José Guimarães e Humberto Costa também tentam se cacifar, dentro do campo majoritário, como candidatos a presidente em julho.

 

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