Corte de R$ 25,9 bi! Governo adota 3 medidas para reformar a Previdência dos militares

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou que o governo Lula (PT) está implantando três medidas de corte na previdência dos militares. Em vez de uma reforma ampla, a abordagem é ajustar o que for viável no Congresso Nacional. Segundo Tebet, essas medidas são parte de um esforço contínuo para revisar e aperfeiçoar as políticas públicas do governo, focando em avanços práticos sem a necessidade de reformas extensivas.

corte de R$ 25,9 bilhões

Para 2025, já foi definido um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias relacionadas a benefícios previdenciários e assistenciais. Este corte faz parte do primeiro eixo do programa de revisão de gastos, que também abrange a integração de políticas públicas, modernização das vinculações e a eliminação de subsídios. A ministra também revelou que novas medidas estão sendo avaliadas para outros eixos, com potencial para trazer economia adicional ao Orçamento.

As propostas de ajuste na previdência dos militares estão sendo elaboradas pela equipe da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Tebet não forneceu detalhes sobre os valores ou as especificidades das medidas, mas indicou que elas têm o objetivo de garantir uma economia significativa. A aprovação dessas medidas está condicionada à finalização das discussões no final deste ano ou início do próximo, o que determinará seu impacto no Orçamento.

déficit causado pelos benefícios militares

A proposta de cortar gastos com a previdência militar foi respaldada por diversas críticas e avaliações, incluindo uma reunião entre o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e o presidente Lula. A pressão por ajustes no Sistema de Proteção Social dos militares surgiu após análises que destacaram o déficit significativo causado pelos benefícios militares em comparação com o Regime Geral da Previdência Social.

A discussão sobre os cortes na previdência militar ganhou destaque após declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do presidente do TCU, Bruno Dantas. Dados revelaram que o déficit gerado pelos benefícios militares é consideravelmente maior do que o registrado para os civis. A repercussão dessas informações levou à formulação das atuais medidas, que visam ajustar o orçamento e garantir a estabilidade fiscal a longo prazo.

 

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