Descubra como se proteger do golpe do PIX ‘enviado por engano’

Golpistas estão explorando a boa-fé das pessoas para desviar dinheiro por meio do Pix. A fraude, conhecida como “golpe do Pix errado”, ocorre quando criminosos transferem um valor para a conta de uma vítima e, em seguida, entram em contato alegando que foi um engano, solicitando a devolução do montante para uma chave Pix diferente da original.

Após a vítima devolver o dinheiro, os golpistas acionam o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central para facilitar a restituição em casos de fraude, alegando que não receberam o valor de volta. Como resultado, as instituições financeiras podem retirar o montante da conta da vítima, deixando-a com prejuízo duplo: o valor devolvido e o estorno realizado pelo MED.

Em 2023, foram registrados 2,56 milhões de pedidos de devolução suspeitos via Pix pelo MED, com apenas 32% desses pedidos atendidos. No primeiro semestre de 2024, mais de 2 milhões de solicitações foram feitas, com cerca de 1,36 milhão (quase 70%) sendo rejeitadas. Além disso, os valores devolvidos por suspeita de fraude não alcançaram 10% do total solicitado.

Para evitar cair nesse golpe, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que, ao receber um Pix por engano, a pessoa faça a devolução diretamente para a conta que originou a transferência. O procedimento correto envolve acessar o aplicativo bancário, ir até a área Pix e utilizar a opção de devolução da transação recebida. Nunca, em hipótese alguma, faça um estorno para uma terceira conta. Se tiver qualquer dúvida, entre em contato com seu banco.

Além disso, é importante proteger dados pessoais, evitando expor informações sensíveis em redes sociais, e ter cautela com e-mails e mensagens de origem duvidosa.

 

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