Dez lojas são alvos da operação da PF por crimes de contrabando e pirataria
A Receita Federal do Piauí deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) uma operação contra a pirataria e contrabando. Os alvos são 10 lojas de importados em Teresina que são suspeitas de venda de mercadorias sem nota de comprovação de importação.
As ações acontecem em vários bairros da capital, como no Centro, Memorare, Mocambinho, Dirceu e conta com o apoio da Polícia Civil e Polícia Militar.
A operação tem como objetivo combater a venda de produtos não homologados no Brasil e de produtos pirateados.
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Segundo Ivanilson Silva, coordenador da Operação, a ação tem como objetivo combater o contrafação, o descaminho e contrabando.
Na loja Wang Variedades, no Centro de Teresina foram encontrados produtos que imitam grandes marcas, conhecidas no mercado internacional. O contrabando de produtos de origem estrangeira que não foram homologados para serem vendidos no Brasil.
Para serem vendidos no Brasil os produtos importados precisam passar por uma homologação na Anatel ou no Imetro.
O coordenador ressaltou que alguns produtos tem nota fiscal, mas que nestes casos a nota fiscal se torna indiferente. “O objetivo da nossa ação é, realmente, a certificação dos produtos, ou seja, a regularidade destes produtos para a venda no Brasil”, explica o coordenador da operação.
Os alvos da operação comercializam produtos importados na área de eletrônicos, vestuário, brinquedos e calçados.
“A operação está em curso e vai seguir por todo o dia de hoje. E, se necessário, pode avançar para o dia de amanhã”, adiantou Ivanilson Silva.
Participam da operação equipes da Receita Federal do Piauí, São Paulo e Paraná.
Até o momento, não é possível contabilizar o valor dos produtos apreendidos. “Somente ao final das apreensões, com o volume dos caminhões, é que podemos contabilizar o valor dos produtos aprendidos”, ressaltou o coordenador.
Chamou a atenção dos policiais o volume de apreensão realizadas na Loja Rei do Tênis, no bairro Mocambinho. “Os colegas que estão neste alvo disseram nunca ter visto antes um volume de produtos irregular num só alvo, nem mesmo em grandes lojas em São Paulo. São muitos produtos de contrafação, ou seja, pirataria, encontrados neste alvo”, finalizou o coordenador
Flash Yala Sena e Adrina Magalhães
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