Ex-PM é condenado a 12 anos de prisão por tentativa de homicídio contra mulher
O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros foi condenado a 12 anos de reclusão pela tentativa de homicídio contra uma mulher de 52 anos em 2022. O segundo julgamento no Tribunal do Júri aconteceu nesta quinta-feira (8), depois de um primeiro ter sido anulado.
Além da condenação pelo homicídio tentado, ele também foi condenado a um mês e 15 dias de detenção pelo crime de injúria, quatro meses e 30 dias-multa de detenção pelo crime de difamação e um mês e 10 dias de detenção pelo crime de dano.
O ex-PM também responde pelo o assassinato do técnico em radiologia Rudson Vieira, em 2019.
O julgamento de ontem terminou por volta das 23h. Durante o Júri, a defesa do ex-policial militar tentou desqualificar a tese de tentativa de homicídio e pedia a condenação por dano e lesão corporal, crimes com pena mais leve. Mas não foi acatado.
Cinco testemunhas foram ouvidas. O interrogatório da vítima foi por videoconferência. O réu também se manifestou. O Conselho de Sentença era formado por cinco homens e duas mulheres.
Foto: Graciane Araújo/Cidadeverde.com
No primeiro julgamento Max Kellysson havia sido condenado a 11 anos, pelo crime há um anos, mas o júri foi anulado por falhas processuais. A defesa alegou problemas no interrogatório realizado, quando teriam citados pela acusação fatos não comprovados contra o acusado.
Max Kellysson foi preso no dia 18 de outubro de 2022 em um supermercado após ele agredir uma mulher de 52 anos que tentou ajudar uma jovem que seria namorada do acusado após perceber que estava ocorrendo uma briga bastante acalorada entre os dois em um condomínio. Segundo a denúncia, ele não gostou da atitude da mulher, arrombou a porta da residência e do banheiro onde a vítima tentou se esconder, e a agrediu com tapas e socos, além de ter feito ameaças. Ele só teria parado com a intervenção de um vizinho.
Ele foi denunciado pelo crime de tentativa de homicídio, injúria e dano e foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri.
Pelo assassinato do radiologista Rudson Vieira, o julgamento ainda não ocorreu, pois o acusado tem apresentados vários recursos na Justiça.
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