FMS libera R$ 3,8 milhões em emendas para Hospital São Marcos
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) anunciou nesta segunda-feira (28) a liberação de R$ 3,8 milhões em emendas parlamentares destinadas ao Hospital São Marcos. O anúncio foi feito durante reunião na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), com a presença do presidente da Casa, Severo Eulálio (MDB); do líder da Bancada Federal, deputado Merlong Solano (PT); do secretário estadual de Saúde, Antônio Luiz; de representantes do hospital, além dos deputados Henrique Pires (MDB) e do ex-deputado Luciano Nunes.
O recurso atende a um pleito de Merlong, que denunciou a retenção das emendas desde a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa. Segundo ele, a liberação representa um alívio para a grave crise financeira enfrentada pelo São Marcos, mas ainda é insuficiente para resolver a situação.
“Estamos buscando soluções imediatas para a grave crise financeira que o Hospital São Marcos vem enfrentando. Eu e outros deputados havíamos destinado emendas para o hospital em anos anteriores e essas emendas estavam travadas na FMS. Hoje em reunião com o presidente Charles da Silveira, ele nos informou que a liberação das emendas já está em andamento. É um alívio, mas não resolve a situação. Primeiro porque o valor está bem aquém das necessidades do hospital, segundo porque as emendas foram destinadas para fins específicos que precisam ser respeitados, mas chegam como uma ajuda. Agora vamos avaliar as medidas que serão tomadas para que se solucione o problema a médio e longo prazo”, destacou Merlong.
Apoio do Ministério da Saúde
Técnicos do Ministério da Saúde chegam a Teresina nesta segunda-feira (28) para iniciar tratativas com a Secretaria Estadual de Saúde, a FMS e a direção do Hospital São Marcos. A agenda foi definida após reunião realizada na última quinta-feira (24), em Brasília.
“Os técnicos do Ministério da Saúde desembarcam em Teresina hoje à noite e amanhã terão audiências com a Secretaria Estadual de Saúde, Hospital São Marcos e a Fundação Municipal de Saúde para o acerto final. Dessas conversas e dos levantamentos de dados oficiais sairá o diagnóstico do Ministério da Saúde e as soluções que serão pactuadas. A gente vai seguir acompanhando para que se chegue a uma solução para resolver o problema a curto, médio e longo prazo”, enfatizou Merlong.
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