Formação de chapinhas prejudica base aliada de Rafael Fonteles, diz Francisco Limma
O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), deputado estadual Francisco Limma (PT), avaliou que a formação de chapas por partidos menores da base do governador Rafael Fonteles pode gerar prejuízos ao grupo político nas eleições de 2026. Segundo ele, a fragmentação tende a reduzir o número de vagas conquistadas, já que, pelas atuais regras eleitorais, os votos se dispersam e dificultam a conquista de cadeiras.
Limma declarou que a divisão enfraquece a estratégia eleitoral e acaba limitando o aproveitamento do potencial de votos. O deputado pontuou também que, embora não considere saudável a criação de várias chapinhas, existe a possibilidade de se buscar uma alternativa diante da necessidade de contemplar diferentes blocos.
“Eu acho que não é interessante para os partidos, porque nas atuais regras eleitorais, os saldos, quando você fatia muito, você termina perdendo espaço, perdendo vagas. No pleito passado, por exemplo, se não tivesse uma chapinha para federal e estadual, nós tínhamos eleito mais um deputado federal. Então, acho que não é saudável, porém, tem o caso dos federais que talvez a gente precise encontrar uma solução para abrigar mais um bloco aí, porque com a redução das vagas isso termina criando um mal-estar e isso vai tencionando”, declarou o deputado.
O parlamentar afirmou ainda que, em relação às eleições para a Câmara dos Deputados, poderá ser necessária a formação de uma chapa menor. No entanto, frisou que qualquer definição só deve ocorrer no fim do ano, em preparação para 2026.
“Eu acho que a nível federal talvez vá ter que ter [uma chapinha], mas isso só vai ser definido mesmo no final do ano, para o ano que vem. E não temos como tratar ou definir isso antes do dia 4, dia 5 de outubro, que é o prazo que se tem para ajuste na legislação eleitoral ou até na composição do congresso”, ressaltou Limma.
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