Governo Federal fará estudo para monitorar áreas de risco em Teresina

Representantes do Governo Federal e da Prefeitura de Teresina se reuniram na manhã desta quinta (17) para a apresentação do trabalho de elaboração do plano municipal de redução de riscos que irá monitorar diversos pontos da cidade e buscará prevenir desastres ambientais e danos climáticos. Servidores do ministério de Minas e Energia, Ministério das Cidades e defesas civis municipal e estadual estiveram na reunião.

A partir da próxima semana, técnicos percorrerão as ruas da capital para definirem regiões com alto, médio e baixo risco de desastres climáticos. O evento faz parte da agenda Teresina 2030.

Tiago Antonelli, chefe da divisão de geologia aplicada do Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), detalhou como funcionará o estudo.

“A CPRM em parceria com o Ministério das Cidades, vai elaborar o plano municipal de redução de riscos aqui de Teresina, e a partir da próxima segunda-feira, quatro geólogos do sistema geológico, percorrerão aqui todas as ruas da cidade e mapearão as áreas de risco de deslizamentos, inundações, dentre outros. Até o final do ano que vem nós vamos entregar o trabalho, o plano completo, com o mapeamento e também para aquelas áreas mais críticas, sugestões, intervenção estrutural de obras, para que a municipalidade possa, junto ao Ministério, sustentar recursos para salvaguardar a vida das pessoas”, afirmou.

O gerente de operações da Defesa Civil de Teresina, Marcos Rolf, destacou que a maior preocupação será com a zona norte da capital.

“Teresina foi selecionada entre as dez cidades brasileiras, através de um plano de ação que tínhamos desenvolvido. É a quarta cidade a ser visitada pelo Ministério das Cidades e pela Secretaria Nacional de Periferias. Vamos desenvolver o Plano Municipal de Redução de Riscos para fazer um mapeamento e empoderar as comunidades que deverão estar presentes nesse plano. Em Teresina são várias áreas de risco, as principais são na zona norte, onde temos várias incidências de eventos climáticos fortes, enxurradas e enchentes. Colocamos ela como a principal área de risco de Teresina”, concluiu.

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