Massapê do Piauí esta entre as 10 piores do país em analfabetismo

Seis municípios do Piauí estão entre os dez com as maiores taxas de analfabetismo do país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa, divulgada nesta sexta (17), considerou pessoas com 15 anos ou mais e a resposta à pergunta “sabe ler e escrever?”. Os dados de todos os estados mostram que o Piauí tem a segunda maior taxa de analfabetismo do Brasil: 17,23%.

Entre os municípios com os piores índices, Floresta do Piauí apresenta a segunda maior taxa de analfabetismo do país, com 34,68%, superada apenas por um município de Roraima, que registrou 36,81%.

Os demais municípios do Piauí dentre as maiores taxas de analfabetismo do país são: Aroeiras do Itaim (34,63%), Massapê do Piauí (34,30%), Paquetá (34,28%), Padre Marcos (34,01%) e Alagoinha do Piauí (33,61%).

Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que no Piauí havia 2,58 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 2,14 milhões sabiam ler e escrever, e cerca de 446 mil pessoas não sabiam, resultando em uma taxa de alfabetização de 82,77%.

De acordo com o Censo, a menor taxa de analfabetismo no Piauí é de Teresina, com 7,12%. Em 2010, a taxa na capital era de 9,12%, representando uma redução de 21,9%. Exceto Teresina, todos os municípios piauienses apresentaram taxas superiores a 10%.

Veja as outras com menores taxas:

Municípios com as 10 menores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade – Piauí – 2022 — Foto: IBGE

Municípios com as 10 menores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade – Piauí – 2022 — Foto: IBGE

A taxa de analfabetismo no país, que havia sido de 9,63% em 2010, caiu para 7,0% em 2022, o que representou uma queda de 27,31% na proporção de pessoas analfabetas, indicador superior ao observado para o Piauí (redução de 24,86%).

A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 9,63% em 2010 para 7,0% em 2022, uma redução de 27,31%. No Piauí, a queda foi de 24,86%, passando de 22,93% em 2010 para 17,23% em 2022.

Teresina tem a 2ª maior taxa de analfabetismo das capitais

 

Teresina apresentou a segunda maior taxa de analfabetismo entre as capitais brasileiras, com 7,12%, ficando atrás apenas de Maceió (AL), que registrou 8,42%. A taxa da capital piauiense ficou abaixo da média estadual (17,23%) e um pouco acima da média nacional (7,0%).

Teresina apresentou a segunda maior taxa de analfabetismo dentre as capitais brasileiras — Foto: IBGE

Teresina apresentou a segunda maior taxa de analfabetismo dentre as capitais brasileiras — Foto: IBGE

Altas taxas no interior

 

18 cidades do Piauí registraram taxas de analfabetismo superiores a 30% entre a população de 15 anos ou mais.

Entre os piores indicadores, Floresta do Piauí se destacou com a maior taxa do estado, 34,68%, o que é duas vezes maior que a taxa estadual e quase cinco vezes maior que a nacionalAroeiras do Itaim (34,63%) e Massapê do Piauí (34,30%) também figuram entre os municípios com maiores taxas.

Municípios com as 10 maiores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade – Piauí – 2022 — Foto: IBGE

Municípios com as 10 maiores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade – Piauí – 2022 — Foto: IBGE

Reduções

 

Alguns municípios piauienses tiveram reduções expressivas na taxa de analfabetismo entre 2010 e 2022. Acauã reduziu a taxa de 30,41% para 16,89%, uma queda de 44,46%. Demerval Lobão e Cajueiro da Praia também apresentaram reduções significativas de 42,79% e 41,42%, respectivamente.

Como o Censo funciona?

 

🤔 O que é o Censo? É uma pesquisa realizada pelo IBGE para coletar dados sobre a população brasileira. Ela permite traçar um perfil socioeconômico do país.

🚨 Por que ele é importante? O Censo identifica informações essenciais para a criação de políticas públicas. A partir delas, é possível direcionar os recursos financeiros da União para estados e municípios, como nas áreas de saúde, educação, habitação, transportes e energia.

📝Como os dados foram coletados? Foram três formas de participação: entrevista presencial (98,9% dos casos), por telefone (entrevistas feitas por recenseadores) ou preenchimento de formulário on-line.

O Censo entrevista os brasileiros na residência habitual, seja um lar particular, coletivo (asilos) ou improvisado (nas ruas, por exemplo).

Fonte: com informações do Portal G1 / *Estagiária sob supervisão de Maria Romero.

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