Minha Casa, Minha Vida: Secretário diz que PF pode investigar possíveis fraudes
O secretário de Planejamento da capital, Marco Antônio Ayres, revelou que pessoas que fraudarem documentos para participarem do programa Minha Casa, Minha Vida em Teresina poderão ser investigadas até mesmo pela Polícia Federal. A afirmação do gestor surge após o anúncio do prefeito da capital, Silvio Mendes, sobre a extensão do prazo de recursos para inscritos no programa que não foram selecionados para receber imóveis.
Nos últimos dias, centenas de famílias compareceram à Prefeitura de Teresina em busca de recorrer à secretaria com o objetivo de serem contempladas no programa. Os manifestantes chegaram a fechar uma via próxima ao Palácio da Cidade e tentaram invadir o prédio-sede da gestão municipal.
O secretário esclareceu os números do programa.
“As pessoas estão recorrendo porque não ficaram, no final, classificadas. São 22 mil pessoas para concorrer às 1.008 unidades, e, claro, que as outras 21 mil se acham no direito de recorrer. Idosos, por exemplo, temos 50 apartamentos para 905 idosos inscritos. São dez critérios que estamos obedecendo direitinho para que a gente faça justiça”, afirmou.
Pelas redes sociais, diversos usuários denunciaram possíveis irregularidades no programa e alegaram que equívocos teriam sido cometidos no processo. Todas as afirmações foram negadas pela Secretaria de Planejamento.
O gestor confirmou que eventuais fraudes poderão ser alvo de investigação federal:
“Tem vários tipos de punição: uma simples retirada do cadastro até uma investigação criminal. Caso a pessoa esteja falsificando documentos, falsificação ideológica, por exemplo, é um caso de Polícia Federal”, concluiu.
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