Moradores do povoado Aroeiras do Matadouro, em Picos, enfrentam oscilações de energia elétrica
Moradores do povoado Aroeiras do Matadouro, em Picos, têm enfrentado constantes oscilações de energia elétrica que perduram há anos. A situação tem provocado prejuízos significativos para a comunidade, com a queima de diversos eletrodomésticos nas residências. Moradores da rua Projetada 4 relatam que eletrodomésticos como ventiladores, liquidificadores e geladeiras têm sido danificados constantemente.
“Minha vizinha já queimou a central, a outra queimou sanduicheira, liquidificador e ventilador. Tem casa aqui que já queimou cinco ventiladores. É muito prejuízo”, comenta uma das moradoras, que também destaca a dificuldade de obter ressarcimento da empresa responsável pela distribuição de energia, a Equatorial Piauí.
Ana Paula, moradora afetada, contou sobre os transtornos diários causados pela falta de energia de qualidade.
“Esse mês, a gente comprou R$ 200 de carne e apodreceu tudo, porque a geladeira não gela nada. Nem água a gente está bebendo gelada. Já faz mais de um ano que isso acontece, mas agora está pior”, desabafa.
Os moradores afirmam que, apesar de o problema ser antigo, a situação se agravou nos últimos dois meses. Eles procuraram a Equatorial Piauí e solicitaram a instalação de um transformador para aumentar a capacidade elétrica, acreditando que essa seria a solução definitiva. Para isso, a comunidade se organizou em um grupo para reivindicar melhorias.
“A vizinha aqui montou um grupo porque estava queimando muitas coisas no bairro. A Equatorial disse para a gente fazer isso, e agora estamos correndo atrás para ver se trazem um transformador”, explica uma das moradoras.
Além dos eletrodomésticos, a oscilação de energia tem afetado pequenos comerciantes da região.
“Eu trabalho com venda e estou tendo muito prejuízo. Minha vizinha também já perdeu muita carne. Temos aqui três ferrarias, e está muito complicado”, conclui.
Nossa equipe entrou em contato com a Equatorial Piauí para obter um posicionamento sobre a situação, mas até o momento da publicação desta matéria, não houve resposta.
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