No Piauí, 19 municípios estão com alta incidência de dengue e quatro mortes registradas

O Piauí já atingiu 4.281 casos de dengue com quatro mortes, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) com dados até o dia 1º de agosto. O estado está com uma redução de 77,5% se comparado com o mesmo período no ano de 2022.

O estado tem 151 municípios com notificação, sendo que 19 aparecem com alta incidência de casos. O Piauí segue com quatro mortes, sendo que três ocorreram em Baixa Grande do Ribeiro, de um bebê de seis meses, um adolescente de 15 anos e um homem de 36 anos, além da morte de um homem de 45 anos na cidade de Sebastião Leal. Em 2022 foram 15 mortes pela doença.

Segundo a Sesapi, já são 6.934 casos prováveis da doença, ou seja, além dos casos confirmados estão incluídos os casos inconclusivos e ignorados com sinais de alarme e dengue grave.

Os municípios com mais casos prováveis são: Teresina (4.263), Parnaíba (836), Luís Correia (244), Oeiras (83) e Valença do Piauí (70). Já os municípios com maior incidência, levando em consideração a população, são: Miguel Leão (17), Morro Cabeça no Tempo (52), Jurema (39), Barro Duro (57) e Luís Correia (244).

O órgão informou que estão sendo realizadas algumas ações para controle da doença como o tratamento focal em todas as sedes dos 224 municípios; ações de Mobilização Social realizadas de forma intersetorial pelos municípios, bloqueio de casos suspeitos notificados; pesquisa entomológica, entre outros.

Casos em Teresina

O último boletim epidemiológico divulgado pela Fundação Municipal de Saúde, com dados até o dia 27 de julho, aponta que a capital possui 3.200 casos confirmados, com 4.457 notificações.

Já a Chikungunya tem 1.668 casos confirmados e já teve duas mortes confirmadas.

A zika Vírus 30 casos notificados, com 5 casos confirmados.

• Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.

• Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.

• Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.

• As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.

• Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.

• Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.

• As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas.

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Bárbara Rodrigues
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