Onde Lula estava quando um militar tentou se matar em frente ao Alvorada
O Palácio da Alvorada – residência oficial do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja, em Brasília – foi palco de uma cena dramática no início da semana passada. Um militar encarregado da segurança do palácio tentou tirar a própria vida após se separar da esposa. Ele atirou contra o próprio corpo, mas o tiro não foi fatal.
Na hora do incidente, Lula e Janja não estavam no Alvorada, e o presidente recebeu a notícia do ocorrido enquanto despachava no Palácio do Planalto. A consternação do casal foi evidente, e eles solicitaram mudanças na equipe de segurança do Alvorada, atualmente composta majoritariamente por soldados.
SEGUNDO EPISÓDIO DESSE TIPO ENVOLVENDO MILITARES
Este foi o segundo episódio desse tipo envolvendo militares do Exército que fazem a segurança dos palácios presidenciais em Brasília em 2024. Em maio, um militar que cuidava da segurança do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), tirou a própria vida, conforme revelado pela coluna Radar, da revista Veja. Esses incidentes trouxeram à tona a necessidade de abordar a saúde mental dos militares de forma mais eficaz e cuidadosa, visto que o estresse da profissão pode ter graves consequências.
OMS ALERTA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto seja tratado com cautela para evitar estímulo ao ato, mas também destaca que o silêncio pode camuflar o problema e a falta de conhecimento sobre as causas reais desses trágicos eventos. É crucial que a sociedade e as autoridades competentes abordem a saúde mental com seriedade, proporcionando apoio e recursos para aqueles que precisam. Promover o diálogo e a conscientização sobre o tema pode ajudar a prevenir futuros incidentes e salvar vidas.
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