Operação que prendeu influenciador Itallo Bruno ganha repercussão nacional

A Polícia Civil do Piauí divulgou os desdobramentos da Operação Jogo Sujo, realizada nesta quinta-feira (11/01), expondo o empresário e influenciador Itallo Bruno Nunes da Silva, conhecido como Itallo Bruno, como figura central em um suposto esquema de lavagem de dinheiro para facções criminosas. O caso se tornou um dos principais assuntos do dia no estado e ganhou repercussão nacional, sendo destaque em diversos Portais de Notícias e também veiculado em telejornais como o ‘Jornal Hoje’ da Rede Globo.

FOTO: REPRODUÇÃO/REDES

Itallo Bruno, cujos luxuosos veículos foram apreendidos, foi detido junto com sua irmã, mãe e amigos. O delegado Alisson Macedo destacou que algumas premiações de rifas não estavam registradas nos nomes dos ganhadores, indicando possíveis irregularidades.

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O delegado mencionou que os ganhadores podem ser intimados. Ele alegava realizar sorteios, mas levantamentos indicam que alguns ganhadores de prêmios maiores não foram divulgados, e alguns carros não estavam registrados em nome dos ganhadores, o que levantou suspeitas.

O delegado Matheus Zanatta detalhou o esquema, apontando a participação de Itallo na lavagem de dinheiro para facções criminosas. As investigações sugerem que Itallo é suspeito de movimentar pelo menos R$ 4 milhões em dois meses para membros da facção.

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Além de sua influência digital, o empresário apresentava discrepâncias financeiras notáveis, declarando uma renda de dois mil reais e uma empresa cadastrada com capital de mil reais, enquanto seu faturamento atingia quase dois milhões em aproximadamente três meses. Itallo também ostentava artigos de luxo em suas redes sociais.

A operação resultou na prisão de 11 pessoas, apreensão de oito carros, 13 motos e maconha. Familiares e amigos de Itallo foram conduzidos, e um funcionário da Assembleia Legislativa está sendo investigado por envolvimento no reboque de veículos.

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O delegado Alisson ressaltou que os suspeitos desempenhavam diversas funções na rede criminosa, atuando como despachantes para adquirir e ocultar veículos provenientes das rifas.

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