Pesquisa revela que 64% da população do Piauí possui alguma fonte de rendimento, maior índice desde 2012
Uma pesquisa divulgada na manhã desta quinta-feira (8) apontou que 64% da população piauiense obteve rendimento financeiro de alguma fonte, o que representa um crescimento de 2,3% em relação a 2023. Esse é o maior percentual registrado desde 2012, ano de início da série histórica da pesquisa.
Os rendimentos referem-se a fontes como trabalho, aposentadorias, pensões, benefícios de programas sociais, aluguéis, entre outros. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Origem dos rendimentos
De acordo com o levantamento, o Piauí apresenta o maior percentual de rendimento proveniente de outras fontes no país, cerca de 34% da população. Além disso, o Estado também lidera nacionalmente o indicador de rendimentos que tem como origem programas sociais do governo, com um índice de 16,8%.
Por outro lado, apenas 39% da população piauiense obteve rendimento por meio do trabalho, a menor proporção entre os estados brasileiros. Em 2012, essa proporção era de 38,5%, o que representa um aumento de apenas 0,7 ponto percentual até 2024.
O Piauí também se destacou no cenário nacional quanto aos rendimentos provenientes de “aposentadorias e pensões” e de “pensão alimentícia, doações e mesadas de não moradores”. Segundo o IBGE, 14,6% dos piauienses recebem aposentadorias ou pensões, configurando o quinto maior indicador do Nordeste. Já 2,5% da população têm como fonte de renda pensão alimentícia, também quinto maior percentual do país nesse critério.
A pesquisa mostra ainda que no Piauí 1% da população têm possui rendimento oriundos de aluguel e arrendamento, sendo esse o sétimo menor indicador do país
A PNAD Contínua apresenta informações sobre os rendimentos provenientes de todos os trabalhos e de outras fontes das pessoas residentes no Brasil.
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