Preso suspeito de tentar matar homem que curtiu foto de policial em rede social

Pedro Henrique da Silva, conhecido como Pedrinho, indiciado pela tentativa de homicídio contra Jonas Prateado, foi preso nesta quarta-feira (5) pela Polícia Militar. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto: um que investiga a tentativa de homicídio contra Jonas e um outro, que apura um duplo homicídio ocorrido na zona Norte de Teresina.

A tentativa de homicídio aconteceu em fevereiro de 2023, quando Pedrinho e um comparsa invadiram a casa de Jonas, no Parque Vitória na zona Sul de Teresina e dispararam pelo menos seis tiros contra ele.

A vítima ainda entrou em luta corporal com os agressores e consegui fugir do imóvel. Quando a facção tomou conhecido que Jonas sobreviveu ao atentado pichou sua casa com ameaças e incendiaram o imóvel.

“Pedro e outro homem deflagraram vários disparos contra a vítima por associarem ele como informante da polícia. Eles visualizaram uma curtida na rede social, que a vítima fez na foto de um policial civil e deduziram que a pessoa seria informante, colaborador da polícia civil e por isso decretaram a sentença de morte dele”, explicou o delegado Leonardo Alexandre, da 4ª seccional, antigo 4º DP.

Pedrinho foi preso no bairro Torquato Neto, na zona Sul de Teresina. A Polícia Militar recebeu denúncias de que uma dupla armada estaria tentando invadir residências na região. Durante as rondas, Pedrinho foi encontrado com uma arma e um simulacro e levado à Central de Flagrantes, onde os mandados foram cumpridos.

Em março deste ano, a 4ª Delegacia Seccional de Teresina (no bairro Parque Piauí) prendeu outros dois homens envolvidos na tentativa de homicídio de Jonas.

A investigação da polícia apontou um homem identificado como Scooby decretou a morte de Jonas, ele foi preso pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) pois é investigado pelo homicídio da catadora de recicláveis, Sanisvânia Miranda Lima, de 46 anos.

Os outros envolvidos são Nego André, Genilson e Eduardo. Esse último foi morto no dia 12 de abril deste ano, dentro de sua casa no Parque Vitória, a sua filha de 3 anos também foi morta durante o ataque. A investigação apontou que Eduardo e Nego André forneceram a arma a Pedrinho e Genilson o teria ajudado em sua fuga.

“Durante a investigação foram interceptadas conversas com a troca de mensagens entre eles. Um deles enviou o print da foto do policial e disse que a vítima era informante da polícia. Com base nisso eles decretaram a morte dele e planejaram a ação”, disse o delegado.

Segundo o delegado Pedrinho é um homem perigoso e reincidente na prática criminosa.

“É um indivíduo de alta periculosidade, tanto que resolveu matar a vítima por conta de uma curtida na rede social, um fato absolutamente insignificante e não se justifica. Um crime desta natureza demonstra que ele é extremamente perigoso. Ontem ele foi preso com uma arma de fogo, o que reitera sua prática delitiva e sua alta periculosidade”, finalizou.

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