Profecia de Nostradamus sobre declínio da Igreja Católica ganha força após morte de Papa
As redes sociais reverberam com uma antiga profecia de Michel de Nostredame (1503-1566), conhecido como Nostradamus, que parece ganhar novo significado após a morte do Papa Francisco aos 88 anos. Em seus escritos de 1555, o astrólogo francês previu que “com a morte de um Pontífice muito velho, um romano de boa idade será eleito”, sugerindo que este sucessor “enfraqueceria sua sede”, mas reinaria com “atividade mordaz”. A passagem alimenta especulações sobre um possível declínio da Igreja Católica em 2025
Contexto histórico e paralelos
Francisco tornou-se o quarto papa mais idoso a falecer no cargo, precedido apenas por Leão XIII (93 anos em 1903), Celestino III (92 anos em 1198) e Gregório XII (90 anos em 1417). Seu papado disruptivo, marcado por reformas progressistas, deixa um legado complexo. O frade Frei Betto avalia que o próximo líder da Igreja “tende a ser de centro à direita”, em possível contraste com as mudanças implementadas por Francisco.
Interpretações e ceticismo
Enquanto adeptos das profecias destacam supostos acertos de Nostradamus – como a ascensão de Hitler, que associam a um dos “três anticristos” previstos –, historiadores alertam para o caráter vago de suas centúrias. As menções a um “jovem romano de pele escura” como sucessor papal surgem em meio a debates sobre representatividade na Igreja, embora especialistas considerem improvável que o Conclave iminente priorize essa característica.
Outras previsões sombrias para 2025
O livro “Les Prophéties” também antevê:
- O retorno de uma peste devastadora, comparável às epidemias do século XVII
- A chegada de um objeto celeste (“bola de fogo vinda do cosmos”)
- O fim de uma guerra prolongada por esgotamento de recursos bélicos
O momento atual da Igreja
Enquanto o mundo católico se prepara para o Conclave – processo que elegerá o novo papa em até 20 dias –, as profecias de Nostradamus servem mais como curiosidade histórica do que como guia confiável. Ainda assim, ecoam perguntas legítimas sobre o futuro da instituição: manterá o rumo reformista de Francisco ou buscará consolidar tradições? A resposta, ao contrário das previsões do século XVI, dependerá dos votos dos 135 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina.