Rede de posto de combustíveis entra na mira da Polícia Civil do Piauí por fraudes em abastecimentos
Uma grande rede de postos de combustíveis, com mais 10 anos de atuação no Piauí, entrou na mira de uma investigação da Polícia Civil, após várias denúncias de irregularidades no abastecimento em estabelecimentos localizados na capital piauiense.
A Coluna apurou que, após diversas fiscalizações realizadas de forma conjunta entre o Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMPEI), INMETRO e PROCON, ficou constatado que os postos estavam entregando menos combustível ao que estava sendo pago pelo consumidor no momento do abastecimento, prática conhecida como “bomba baixa”.
Em razão das autuações, várias bombas foram lacradas e, para a surpresa dos órgãos de fiscalização, ao retornarem aos postos foi constatado que os lacres haviam sido rompidos, permanecendo, portanto, na mesma prática lesiva ao consumidor, numa verdadeira afronta aos fiscalizadores e desprezo pela legislação.
Os fatos narrados caracterizam, em tese, crime contra as relações de consumo.
Operação Carbono Oculto
Em função da Operação Carbono Oculto, deflagrada na semana passada, que desarticulou um forte em esquema criminoso na distribuição e comercialização de combustíveis adulterados em vários estados da federação, que foi deflagrada na semana passada, a Polícia Civil busca agora identificar a participação de redes de postos de combustíveis que atuam no Piauí, de norte a sul do estado.
Fiscalização do IMEPI
Durante fiscalização do do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi), realizada no mês de julho, as equipes encontraram irregularidades em dois postos de combustíveis da zona sul de Teresina.
As irregularidades foram identificadas em bombas de combustíveis com erro de medição, prática conhecida como “medida baixa”. Em um dos estabelecimentos, a cada 20 litros de combustível abastecido, a bomba entregava 2,4 litros a menos do que o indicado.
Consumidor pode denunciar
Em caso de irregularidades, o consumidor pode enviar uma denúncia para o aplicativo Fala Consumidor, disponível nas versões IOS e Android, além do canal de WhatsApp da ouvidoria do Imepi, pelo telefone (86) 99456-1921.
Rapidinhas
Inquérito da Operação Jogo Sujo II ainda não foi concluído
O juiz Valdemir Ferreira Santos determinou no último dia 11 de julho de 2025, que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática concluísse o inquérito policial iniciado em outubro de 2024, no prazo de 30 dias.
A previsão era que o relatório final da Operação Jogo Sujo II à Justiça fosse encaminhado à Justiça na quinzena do mês de agosto de 2025, mas até o momento não houve conclusão dos trabalhos.
Influencers continuam destruindo famílias
Um leitor assíduo da Coluna enviou uma mensagem e cobrou finalização das investigações para coibir a ação de vários influencers que continuam atuando, destruindo famílias.
“O inquérito da operação jogo sujo 2 finalizou? Nunca mais ouvimos falar, enquanto isso vários “influencers” em Teresina divulgando essas plataformas não autorizadas e destruindo famílias e famílias. DRCI neles, Brunno Suênio neles” disse o leitor.
Com a palavra, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
fonte:gp1