Relembre histórias que retratam Picos nestes 134 anos de emancipação política

Cidadeverde.compicos nestes quase três de atuação jornalística na cidade de Picos, contou importantes histórias que são um resgate histórico, cultural e que revela as oriegens e identidade do povo piocense. Nesta quinta-feira (12) a ‘Capital do Mel’ celebra 134 anos de emancipação política e traremos um recorte deste conteúdo que ganhou espaço por aqui.

Andar pelo Centro de Picos é ver o moderno se misturar ao histórico, trazendo memórias e marcas de gerações passadas. Um destes exemplos, é a residência da família Gervásio, localizada na Rua Coronel Luís Santos, que foi construída em 1870.

A charmosa casa amarela com sinais em vermelho, chama atenção pela arquitetura antiga. O espaço por longas décadas foi moradia do casal José dos Santos Fonsêca e Maria Carmem Gerbasi que construíram uma família de quatro filhos: José Garibalde Gervásio Fonsêca, Graziani Gerbasi Fonsêca, Carmem Maristani Gerbasi Fonsêca Alves, Giovani Gerbasi Fonsêca e Marconi Gerbasi Fonsêca.

“Os meus pais compraram essa casa de tias da minha mãe. A nossa família Gervásio, Gerbasi de origem italiana, veio para Picos. Meu avô na época veio pra cá com outras cinco famílias italianas e aqui fixaram residência e trabalhavam no comércio vendendo mel, queijo e outros produtos”, conta o filho do casal Marconi Gerbasi Fonsêca.

Eleita uma das sete maravilhas do Piauí e uma das maiores igrejas do Nordeste, com quarenta metros de altura, a Catedral de Nossa Senhora dos Remédios é o cartão postal de Picos.

Localizada na região central do município, a Igreja Catedral e/ou Matriz abraça a feira livre. É ponto de referência histórica, religiosa, onde diariamente dezenas de pessoas frequentam o templo em busca de renovação da fé.

O professor e historiador, Higo Meneses, relata sobre as curiosidades em torno do processo de construção da Igreja Matriz.

“O novo templo começou a ser construído em 1947, a partir da mobilização provocada pelo Pe. Inácio Madeira. A estrutura da igreja começou a ser levantada de traz para frente, acredito eu para não trazer desentendimento com a comunidade. Aos poucos essa nova Catedral foi substituindo a anterior. Não foi feito um processo de demolição de uma única vez. Os sinos, vitrais vieram do exterior, houve um grande apoio da sociedade picoense nesse processo. A benção oficial que se se configura como ato de inauguração em 1969”, destaca o historiador Higo Meneses.

O município de Picos conta com o Museu Ozildo Albano, um espaço de conexão do passado com o presente, que guarda a história da “Capital do Mel” e do Vale do Guaribas.

O Museu foi criado em 1968 por iniciativa do seu fundador e colecionador Ozildo Albano. O mesmo colecionava peças, documentos, livros e objetos significativos da história local e resolve abrir um museu em sua própria casa o Museu-Biblioteca Capitão-mor João Gomes Caminha, que hoje é o Museu Ozildo Albano.

Inscrito no Cadastro Nacional dos Museus do Instituto Brasileiro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o museu é mantido pela Associação dos Amigos do Museu Ozildo Albano (AAMOA), que é sem fins lucrativos, pela fundação Cultural do Piauí e Prefeitura de Picos.

Um passeio pelo Museu

Ao entrar no Museu, nos deparamos com salas de pura história e resgate da cultura de um povo. São objetos que trazem a religiosidade, as crenças cristãs misturadas a fé e devoção aos santos.

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