Trabalhadores encontrados carbonizados podem ter sido mortos por conflitos de terras no Sul do Piauí

A Polícia Civil do Piauí segue com as investigações da morte de dois trabalhadores, identificados como Rafael da Silva Pereira e Adilson Bernardo da Silva, que tiveram os corpos carbonizados em Sebastião Leal, Sul do Piauí.

Segundo o delegado Wanderlan Silva, a investigação sobre o caso trabalha com a hipótese de conflito de terras. Porém, outras linhas estão sendo traçadas para identificar os suspeitos e a motivação.

“Conflito por terras é uma das linhas de investigação, mas outras estão sendo investigadas também. Eles (vítimas) eram somente trabalhadores. Esse tipo de investigação é demorada e adiantar a investigação compromete a futura execução de prisões e produção de provas”, explica o delegado.

Os corpos foram encontrados no dia 16 de dezembro de 2024 em uma reserva de uma fazenda na zona rural de Sebastião Leal. Os dois teriam desaparecido um dia antes de serem encontrados após saírem em direção a fazenda onde estavam trabalhando.

Na época do crime, o comandante do Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Bertolínia, sargento Augusto, afirmou que a área onde os corpos foram achados é uma região de conflito de terras.

“Os familiares só relataram que eles tinham saído ontem à tarde de casa em direção a uma fazenda na Transcerrados, em Sebastião Leal, e que estavam trabalhando nessa fazenda. Simplesmente foram para lá e não tiveram mais notícia (…) a fazenda é em uma área de conflito na Transcerrados, mas não repassaram o nome, só disseram que a área onde eles trabalham tem problema de conflito de terras, mas não repassaram o nome da fazenda e nem o responsável e nem que tipo de problema”, relatou ao Cidadeverde.com

A Polícia Civil agora trabalha na identificação dos suspeitos e na real motivação do crime.

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