Visto para entrar nos Estados Unidos terá taxa extra; veja quem precisará pagar
O Congresso dos Estados Unidos aprovou, na última semana, uma taxa adicional de US$ 250 (cerca de R$ 1.390 na cotação atual) para todos que quiserem tirar visto para visitar o país. Com o novo valor, o custo total do processo pode ultrapassar os US$ 459 (R$ 2.552), pouco menos que o dobro do valor atual.
Não há informações oficiais sobre quando a medida entra em vigor, mas a previsão é que ela passe a valer a partir de outubro. A nova taxa afeta vistos de não imigrantes, como os de turismo (B1/B2), intercâmbio (J), trabalho temporário (H), estudo (F), atletas e artistas (P), entre outros.
Chamada de Visa Integrity Fee (“taxa de integridade do visto”), a nova tarifa foi incluída no pacote tributário e orçamentário intitulado One Big Beautiful Bill (“Um grande e belo projeto”), sancionado pelo presidente Donald Trump no início de julho.
A taxa, no valor de US$ 250, será cobrada de todos os solicitantes de visto aprovados, sem exceções ou descontos. Ou seja, independentemente do perfil do viajante, a cobrança será obrigatória caso o visto seja concedido.
Há, contudo, possibilidade de reembolso. O valor poderá ser devolvido caso o estrangeiro cumpra todas as exigências: não trabalhar ilegalmente nos Estados Unidos, não ultrapassar o período autorizado e deixar o país até cinco dias após o vencimento do visto. Para os brasileiros, o documento tem validade de dez anos.
A lei também prevê reembolso para quem mudar legalmente de status migratório durante a validade do visto, como no caso de obtenção de um green card ou de uma extensão formal. Além disso, a nova medida autoriza a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, a reajustar o valor da taxa anualmente. Até o momento, a cobrança ainda não consta no site oficial de vistos.
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