Wellington Dias crava: “Não vai faltar dinheiro para o Bolsa Família”

Apesar da previsão de um corte de R$ 7,7 bilhões no Orçamento de 2025 para o Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o pagamento do benefício está garantido.

A determinação do presidente é clara: garantir o direito para quem tem direito. Conhecendo o compromisso do presidente Lula com os mais pobres, posso assegurar que não faltará dinheiro para o Bolsa Família e os programas sociais.

Ajustes na peça orçamentária

A redução nos recursos consta em um ofício enviado ao Congresso na quarta-feira (12), assinado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. No documento, o governo realoca valores para contemplar programas como o Vale-Gás, que receberá R$ 3,6 bilhões, e o Pé-de-Meia, que contará com R$ 1 bilhão.

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que o governo federal inclua, em até 120 dias, os gastos do Pé-de-Meia no Orçamento. Inicialmente, o valor previsto era de R$ 1 bilhão, mas o custo total do programa chega a R$ 11 bilhões. Além disso, os recursos destinados ao Vale-Gás precisaram ser ampliados, já que a previsão original de R$ 600 milhões não cobria o montante necessário.

Impactos do corte e estratégia do governo

Além do Bolsa Família, outros setores também sofrerão ajustes, como a cultura, que perderá R$ 4 bilhões da Lei Aldir Blanc, voltada ao fomento de produções culturais.

Segundo Wellington Dias, os cortes não afetarão os pagamentos do Bolsa Família devido ao combate a fraudes e ao aumento na geração de empregos. “Isso significa que, ao conquistar um emprego e melhorar de vida, muitos deixam o programa, gerando economia e permitindo que os recursos migrem para outras áreas”, explicou o ministro.

Discussões no Congresso

A votação do Orçamento está prevista para o dia 20 de março. Para garantir a aprovação do texto, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem promovido reuniões com parlamentares para resolver impasses.

O presidente da Comissão Mista do Orçamento (CMO), deputado Julio Arcoverde (PP-PI), e o relator do projeto, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmaram que a redução no orçamento do Bolsa Família é resultado do processo de revisão cadastral conduzido pelo governo.

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