Suspeito de integrar quadrilha que matou do empresário Rafael Soares é preso em Teresina
Na tarde dessa quarta-feira (09/08), dois homens foram presos, após uma perseguição no bairro Promorar, na zona Sul de Teresina. Na ação policial, dois veículos foram apreendidos pela Polícia Militar.
Conforme relato do sargento Nascimento, do 22º BPM, os dois presos foram identificados como responsáveis por três roubos de veículos, dos quais dois foram recuperados. Entre os detidos está um sujeito identificado como Edmundo Victor, ligado à quadrilha que matou o empresário Rafael Soares em setembro de 2022, em Teresina. Ele já estava com um mandado de prisão em aberto.
Edmundo e o outro detido foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos cabíveis.
empresário Rafael Soares de Sousa, de 24 anos, foi baleado por volta das 10h45 do dia 26 de setembro, na frente de sua residência no loteamento Hugo Prado, bairro Morada Nova, Zona Sul de Teresina. Um vídeo mostra os atiradores em uma Saveiro branca, que se movimenta na direção de Rafael. A vítima vai até seu carro, um Corolla prata estacionado na rua, momento em que é abordado pelos suspeitos e ouve-se o primeiro disparo. Nisso, Rafael corre para dentro de sua residência, mas os criminosos o seguem e efetuam mais disparos da rua em sua direção. Os criminosos fogem em seguida.
quadrilha era comandada por Maycon Moura, vulgo ‘Sapão’, que está preso na Cadeia Pública de Altos. Maycon Sapão teria repassado informações de dentro da cadeia para os demais criminosos sobre Rafael Soares. O grupo visava roubar o caminhão, dinheiro e carro da vítima. O empresário foi morto com pelo menos cinco disparos de arma de fogo.
Outros membros da quadrilha incluem Maycon Araújo de Moura, apontado como líder e responsável pelo planejamento e monitoramento da rotina de Rafael Soares até o dia do assassinato; Geovane, vulgo “Cigano”, responsável pelo disparo que matou o empresário; Leonardo, vulgo “Nanô”, que abordou Rafael junto com Geovane no dia do crime; Vinícius, vulgo “Queijeiro”, responsável pelo fornecimento do carro usado no latrocínio do empresário; e Iasmim, responsável por filmar o empresário e compartilhar o vídeo com os demais membros da quadrilha. Somente “Nanô” permanece foragido.
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